O motor extra não estava ligado, apenas aproveitou a boleia para Joanesburgo, onde será instalado noutro avião. Devido ao peso extra, o voo 63 foi obrigado a parar em Perth, na Austrália, para reabastecer.
A companhia aérea australiana, eleita esta semana pela terceira vez consecutiva a mais segura do mundo, admitiu num comunicado que optou por realizar o transporte do motor desta forma, "em vez de enviar o motor por barco ou alugar um avião de carga", pois queria poupar tempo aos passageiros e ter os aviões disponíveis o mais rapidamente possível.
Então, como exatamente um 747 pode carregar mais um motor?
A asa da aeronave possui pontos de ancoragem, que permitem que seja anexado uma estrutura de apoio embaixo da asa. O suporte está equipado com um mecanismo de guincho, assim, o motor pode ser içado para cima e voar seguramente em sua jornada.
O quinto motor adiciona peso e arrasto estra na aeronave, o que justifica a breve parada em Perth para reabastecimento. O arrasto adicional é causado pelo ar voando através do motor adicional durante o voo e, para balancear, os pilotos são treinados para usar os controles de voo para garantir que a aeronave voe com segurança.
Quando o QF63 pousou em Joanesburgo, foi só remover o quinto motor e depois instalá-lo no 747 que voou o QF64 de volta para Sydney. Os engenheiros foram muito cuidadosos ao trocar o motor, já que o 747 faz parte da frota da Qantas desde a década de 1970.
Aliás, foi nessa época que a Qantas foi pioneira e transportou um quinto motor em seu Boeing 707 para economizar com o frete do motor. A última vez que esse procedimento foi necessário foi em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário