quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Passaredo vai bem e deve sair de recuperação judicial em 2016

O processo de recuperação judicial da Passaredo deverá chegar ao fim em setembro de 2016. Pelo menos é o que estima o vice-presidente executivo da companhia, o comandante Fernando Paes de Barros. Segundo ele, os resultados obtidos pela companhia nos últimos meses, com a reformulação do produto e o aumento de ocupação após o code-share com a Tam, foram fatores cruciais para elevarem a receita da regional.

O pedido de recuperação judicial foi feito pela empresa, que é presidida pelo comandante José Luiz Felício Filho, em outubro de 2012. De acordo com o comunicado na época, entre as justificativas estavam o alto preço do combustível, o atendimento das demandas regionais utilizando jatos, e inclusive, uma concorrência especifica, momentânea e predatória. Neste último caso lê-se Webjet, que chegou a operar em Ribeirão Preto – principal hub da Passaredo – com Boeing 737 e tarifas a partir de R$ 9,90(saudades Webjet...).

“Fizemos uma reestruturação na companhia, padronizamos nossa frota com ATR 72 e otimizamos nossa malha aérea. Com isso, retomamos o nosso acordo de code-share com a Tam, e vimos nossos números saltarem. Nossa pontualidade média em 2015 está em 87%, regularidade 94% e transportamos mais de 600 mil passageiros no primeiro semestre”, disse o executivo.

Atualmente a Passaredo conta em sua frota com quatro equipamentos ATR 72 600 e oito ATR 72 500. Mais duas aeronaves devem ser entregues até o final do ano.

O gerente comercial e Marketing da Passaredo, Jaelcio França, revelou que as agências e consolidadoras são responsáveis por 68% dos passageiros embarcados pela empresa, contra 12% de vendas diretas (B2C e central de vendas). “Nós só temos que agradecer a parceria com o trade, que sempre foi parceiro da Passaredo, assim como todas as associações e entidades do nosso setor”, disse o executivo.

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