quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Bombardier busca financiamento para, finalmente, lançar o CSeries

A Bombardier continua a conversar com o governo canadense sobre a possibilidade de outro investimento de US$ 1 bilhão no programa CSeries nessa fase de transição de desenvolvimento e entrada em serviço. O programa recebeu recentemente uma injeção de US$ 1 bilhão do governo de Quebec, que reforçou a liquidez da empresa a curto prazo.

O jornal The Globe and Mail disse que a empresa fez o pedido novamente ao governo dizendo que necessita desse investimento com certa urgência.

O presidente comercial da Bombardier Aircraft, Fred Cromer, reconheceu que a Bombardier  necessitaria mais US $ 1 bilhão, afim de finalizar o lançamento do CSeries, mas disse que a empresa tomará as medidas para minimizar riscos.

No último dia dos investidores, Cromer revelou planos para trabalhar com os fornecedores, visando redução de custos e assegurando uma entrada em serviço suave para o CSeries. Com os voos teste finalizados, ele disse que o programa está "na porta" da certificação e a companhia tem trabalhado pesado para a entrada em serviço no ano que vem com a lançadora do modelo, a Swiss International Airlines.

"Entrar em serviço é crucial. Precisamos ser impecáveis," disse Cromer, adicionando, "Temos planos bem robustos para garantir que nossos vendedores sejam operadores deste avião."

Provas de função e confiabilidade recentes deram confiança nesses aviões, disse ele, observando que durante as 150 horas-teste conduzidos até agora, para imitar o ambiente de companhia aérea, a aeronave atingiu uma taxa de 100 por cento. "O primeiro avião mostrou-nos confiabilidade fora dos padrões o que nos coloca em um caminho bem sucedido", disse ele.

A companhia planeja um crescimento gradual nas entregas, o que envolve algo entre 250 a 300 entregas nos próximos cinco anos. Para 2016, as entregas estão estimadas entre 15 e 20, quase dobrando para 30 a 35 entregas em 2017 e eventualmente alcançando de 90 a 120 em 2020.

Cromer chamou a estreia de "muito administrável", lembrando que o programa tem 242 pedidos firmes. Se inclusas as cartas de interesse e opção, esse número chega a mais de 600, acrescentou.

Enquanto Cromer salientou que a empresa ainda não está satisfeita com o número de pedidos, ele também disse que isso está levando a negociações mais estratégicas para pedidos de frotas maiores desde que não em curto prazo. "Não temos um enorme número de posições [disponíveis] no curto prazo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário